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22 de agosto de 2023
A Mastite é caracterizada pela inflamação das glândulas mamárias, e é uma doença que afeta as vacas leiteiras impactando negativamente em sua capacidade produtiva. É multifatorial e seu desenvolvimento está relacionado à ação de patógenos e de agentes químicos ou traumas físicos irritantes (condições sanitárias e ambientes inadequados). Animais com mastite produzem leite com modificações físico-químicas e alterações que reduzem a qualidade e trazem prejuízos para os produtores e laticínios.
Por isso, é importante que as fazendas tenham medidas de controle e monitoramento da mastite que incluam a identificação das causas e quantificação do problema.
A mastite bovina pode ser classificada em clínica e subclínica. Ambas precisam de cuidados.
O tipo clínico é mais fácil de ser identificado, uma vez que o úbere da vaca começa a apresentar sintomas inflamatórios, como vermelhidão, inchaço, aumento da temperatura e dor no local. Além dos sintomas, o leite ordenhando destes animais apresenta sinais de alteração como presença grumos, sangue e pus.
Já a mastite subclínica ocorre de maneira silenciosa e é de difícil identificação, uma vez que as alterações afetam a composição do leite, enquanto os animais não apresentam sintomas clínicos. Este tipo de mastite bovina pode se alastrar por todo o rebanho, muitas vezes tornando-se crônica.
A mastite também pode ser classificada em: contagiosa (causada por microrganismos infecciosos de animais doentes) e ambiental (infecção por microrganismos presentes no solo, esterco e/ou água).
Para evitar que a mastite se espalhe no rebanho, é essencial que o diagnóstico seja feito de maneira correta e ágil. Por isso, fazer inspeções regulares nos animais e no leite, bem como aplicar testes capazes de identificar a doença de maneira segura, são medidas necessárias e eficientes.
É importante além da palpação do animal, recolher amostras do leite para a realização dos seguintes exames:
Para o acompanhamento regular da contagem de células somáticas nas fazendas, existem equipamentos projetados para fornecer o resultado de forma rápida e precisa, como por exemplo, o analisador de leite Ekomilk Scan.
O Ekomilk Scan (figura abaixo) é um equipamento que determina o número de células somáticas através da medição do tempo de escoamento de uma amostra de leite adicionada de um agente tensoativo. O agente tensoativo é misturado ao leite para dissolver as membranas das células, formando o gel que aumenta a viscosidade. O tempo de escoamente varia de acordo com a viscosidade dessa mistura e a viscosidade aumenta com a presença dessas células somáticas.
Como já mencionado, a melhor forma de manter o rebanho livre da mastite é a prevenção. Assim, é preciso alguns cuidados:
Como já visto acima, a mastite bovina é uma doença que envolve uma série de fatores e requer cuidados constantes para que não comprometa a produção de leite. Conhecer os tipos existentes ajuda a reconhecer os casos e iniciar o tratamento de forma a não afetar o bem-estar animal.
Referências:
https://nutricaoesaudeanimal.com.br/o-que-e-mastite-bovina/
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