Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, com apoio da H2R Pesquisas, criadores de gado estão utilizando cada vez mais a rastreabilidade bovina individual para melhorar a gestão da propriedade rural.
A pesquisa foi realizada em abril deste ano e
entrevistou 370 empresas do agronegócio, de portes diferentes e espalhadas por todo o Brasil. A identificação individual dos animais é adotada por 68% dos entrevistados na pecuária de corte e por 61% da pecuária leiteira.
Os artifícios mais comuns para fazer este controle são brincos comuns e eletrônicos, além de implantes subcutâneos e o colar de rastreamento com chip. Pelo menos 40% dos pecuaristas leiteiros e 23% dos pecuaristas de corte pretendem investir para realizar a identificação eletrônica dos animais.
A pesquisa abrange todo o
uso de tecnologias no agronegócio brasileiro, também sendo avaliados métodos de automação na criação e alimentação dos animais, no processo de abate para o gado de corte e também na ordenha, filtragem e armazenamento para a pecuária leiteira. Apenas 8% dos entrevistados disseram não usar métodos automatizados nesses casos.
Para gerenciamento de atividade, as planilhas do Excel são utilizadas por 61% das grandes empresas, 72% das médias e 56% das pequenas. A ferramenta convive com softwares de mercado desenvolvidos especificamente para cada negócio, além das anotações manuais, que ainda são realizadas por cerca de 15% dos entrevistados.
O estudo da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil avaliou os setores de pecuária (gado de leite, gado de corte e avicultura), com distribuição por todo o país e conta com uma margem de erro de 5 pontos porcentuais, para mais ou para menos, no intervalo de confiança de 95%.
Matéria adaptada de notícia original, feita pelo
O Presente Rural.
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