Graças a oferta apertada e a demanda global por produtos como trigo e óleo de palma, o índice de preços dos alimentos da FAO teve alta de 1,2% em setembro, comparado ao mês anterior. A alta acumulada é de 32,8% em 12 meses. O indicador atingiu seu maior patamar desde setembro de 2011.
Os preços dos cereais subiram, em média, 2% ao mês, puxado pela alta de quase 4% nas cotações mundiais do trigo, que acumularam avanço de 41% nos últimos 12 meses. A FAO observa que
a demanda projetada para 2021/22 é maior do que a produção esperada, o que levará a um consumo dos estoques.
Os preços internacionais do leite subiram 1,5%. Os do açúcar tiveram alta de 0,5%. As carnes, por outro lado, ficaram estáveis, com altas na carne bovina e de ovinos e queda nas carnes de suínos e de aves. Em comparação ao mesmo período do ano passado, os preços das carnes aumentaram 26,3%.
Matéria adaptada de notícia original, feita pelo
Valor Econômico.
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