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Qualidade da Água: saiba as definições, como analisar e por que é indispensável

técnico analisando a qualidade da água

Nós precisamos de água para tudo no nosso dia-a-dia: hidratação, higiene, agricultura, industrialização e muito mais. Por isso, garantir sua qualidade é prioridade para a gestão de recursos hídricos dos países.

O Brasil, por exemplo, tem cerca de 12% de toda a água doce disponível no planeta. Cada uso demanda padrões diferentes de qualidade, e por isso foram criados os métodos de análise e tratamento da água.

Visto que a qualidade da água é um tema complexo, nosso trabalho neste texto é descomplicar o máximo possível para você. Vamos começar?

 

 

O que define a qualidade da água?

A água é, sem dúvida, um dos compostos mais importantes da história do ser humano sobre a Terra. Sem ela não há saúde, economia ou qualidade de vida, afinal. É a água que dá vida às plantações, permite a fabricação de vários produtos e hidrata o nosso corpo.

O recurso natural mais precioso do planeta tem uma composição harmoniosa, e por isso permite o crescimento de uma fauna e flora próprias, com realização de fotossíntese e disposição de nutrientes. Além disso, atua também como solvente universal quando está no estado líquido.

Por ser tão completa, é natural que a água tenha diversas aplicações em nosso cotidiano. Mas ela não deve ser a mesma para todos os seus usos.

É aqui que entra o conceito de qualidade da água: do ponto de vista prático, é a análise das suas propriedades físicas, químicas e biológicas. Dessa forma, é possível descobrir qual é a água ideal para cada tipo de uso.

 

O que compromete a qualidade da água?

Por causa da sua fluidez, a água consegue dissolver e se misturar com inúmeros elementos e substâncias. Sendo assim, basta entrar em contato com um material ou ambiente para que ela carregue um pouco deles em sua composição.

A água mineral, por exemplo, leva esse nome porque tem origem em aquíferos cercados de materiais rochosos. Uma vez que as rochas soltam minérios, a água os incorpora. Neste caso, são substâncias que fazem bem à saúde de quem beber. Mas, é claro, nem tudo são flores.

 

Principais categorias de contaminantes da água

A presença desses materiais pode causar alterações nos parâmetros físico-químicos da água, de tal forma que coloca a sua conformidade em cheque. Mas se a água incorpora tanta coisa ao mísero contato, o que deve ser monitorado?

Para responder a esta pergunta, em primeiro lugar precisamos saber mais sobre os órgãos responsáveis pela água no Brasil. Em seguida, quais são os marcos legais da legislação sobre o tema e os padrões de qualidade que foram estabelecidos.

 

Quais são os padrões de qualidade da água no Brasil?

Quem cuida da água no Brasil é o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), que foi criado através da Lei Federal nº 9.433, de 1997.

O SINGREH conta com a participação de órgãos executivos e deliberativos, alguns em âmbito nacional e outros de dimensões estaduais. Algumas das funções desses órgãos são, por exemplo, a regulação de contratos e o controle das operações que envolvam água.

Por outro lado, a entidade responsável pela classificação das águas disponíveis em todo o Brasil é o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). São três tipos de águas brutas: as doces, as salinas e as salobras, que são divididas em classes que orientam seus usos.

 

A partir da divisão das classes da água, o CONAMA mapeou os usos para os quais o recurso é destinado. Sendo assim, os usos são divididos em duas categorias:

 

Resoluções do CONAMA sobre a água

As resoluções do CONAMA contam com tabelas de padrões de qualidade, a fim de listar os parâmetros e seus valores máximos permitidos. Eles devem orientar as análises de conformidade da água, segundo a classe à qual ela pertence. As mais relevantes são:

 

Quais são os principais usos da água no Brasil?

 

Abastecimento doméstico

É a água que usamos para beber, tomar banho e cozinhar, entre outras funções. É dependente de estações de tratamento de água e análises da qualidade para consumo humano.

Mesmo que as águas destinadas para este abastecimento sejam das classes mais altas entre os recursos hídricos, a lei diz que é obrigatório que ocorra um processo de desinfecção. Pode ser de tratamento simplificado ou convencional.

A orientação é seguir os padrões de potabilidade da água estabelecidos pela Portaria de Consolidação nº 5, criada em 2017 pelo Ministério da Saúde e que foi parcialmente alterada pela Portaria nº 888, de 2021.

 

Abastecimento industrial

Pode ser usada como matéria-prima e como solvente, além de ser parte importante dos procedimentos de higienização. A orientação é, acima de tudo, não possuir substâncias e organismos que façam mal à saúde. Também deve ter baixa dureza e baixa agressividade.

No caso da indústria de alimentos, manter o controle de qualidade da água é importante para a conformidade do produto final. Por isso, é recomendado que as fábricas de alimentos contem com suas próprias estações de tratamento de água, se for posível.

 

Irrigação

É o maior uso da água em território nacional, já que corresponde à metade do que é retirado dos recursos hídricos. Visto que é enviada para a atividade agrícola, a quantidade varia dependendo do tipo de cultura, solo, relevo, clima e equipamentos utilizados.

Desse modo, a orientação geral é que tenha baixa dureza, agressividade e salinidade. Além disso, deve ser isenta de substâncias químicas e organismos prejudiciais à saúde, ao solo e às plantações.

 

Uso animal

É a água que vai para o desenvolvimento da pecuária, aquicultura e pesca. A quantidade destinada varia dependendo do tipo da cultura, sendo que 87% da demanda corresponde à criação de bovinos.

Para que a água não faça mal à saúde dos animais, a orientação é que não contenha substâncias químicas e microrganismos patogênicos. Dessa forma, é possível garantir a conformidade dos produtos finais.

 

Preservação da fauna e flora

Voltadas para a preservação das comunidades aquáticas em território nacional, é uma demanda atendida por classes de águas doces, salobras e salinas. Seu padrão de qualidade varia de acordo com os requisitos ambientais da fauna ou flora que se deseja conservar.

 

Recreação e lazer

São as águas direcionadas para o turismo náutico, prática de esportes aquáticos e outras usos. De acordo com as legislações do CONAMA, são catalogados dois tipos de recreações:

Assim como qualquer recurso hídrico direcionado para uso humano, as águas para recreação e lazer não devem conter substâncias químicas ou organismos prejudiciais à saúde. Além disso, também é orientado que possuam baixos teores de sólidos em suspensão, óleos e graxas.

 

Geração de energia

São as águas voltadas para o funcionamento de usinas hidroelétricas e termelétricas. De acordo com a orientação geral, as águas direcionadas para geração elétrica devem ter baixa dureza e agressividade.

 

 

Índices de Qualidade de Água usados no Brasil

Cada uso de água demanda critérios diferentes de qualidade. O CONAMA permite o uso de índices personalizados para que os órgãos estaduais façam a análise das águas. De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), são sete os principais índices utilizados no Brasil:

  1. Índice de Qualidade das Águas (IQA): criado pela National Sanitation Foundation, órgão que fiscaliza recursos hídricos nos EUA. Avalia a qualidade da água para uso doméstico.
  2. Índice do Estado Trófico: verifica a presença de nutrientes na água, visto que podem incentivar a proliferação de algas e presença de odores fortes quando estão em altas quantidades .
  3. Análise de Balneabilidade: mede a qualidade da água para uso recreativo em praias, lagos e rios.
  4. Qualidade de Água para a Proteção da Vida Aquática (IVA): análise das propriedades da água para a fauna e flora aquáticas.
  5. Índice de Qualidade da Água Bruta para Fins de Abastecimento Público (IAP): desenvolvido no Brasil, aprimora o IQA e adiciona outros parâmetros de análise, como a presença de substâncias tóxicas, ou que afetem sua qualidade para os sentidos humanos.
  6. Qualidade de Água em Reservatórios (IQAR): critério que analisa os parâmetros da água em reservatórios de abastecimento.
  7. Índice de Contaminação por Tóxicos: criado no Brasil, analisa parâmetros químicos que podem causar danos à saúde por ingestão da água.

 

Qual é o padrão de qualidade da água para uso em laboratório?

A água utilizada em laboratórios vem das fontes direcionadas para o abastecimento doméstico urbano. Apesar de ser retirada das classes mais altas dos recursos hídricos e tratada em estações, ela ainda não está adequada para o uso laboratorial.

Acontece que, mesmo depois do tratamento, a água ainda possui alguns elementos e substâncias. O flúor, por exemplo, é adicionado visando a saúde dental dos consumidores.

Já outros materiais, orgânicos e inorgânicos, são liberados pelo contato da água com as tubulações, tanques de estocagem e torneiras. Sem falar nos microrganismos, que estão por toda a parte. É por isso que, na rotina do laboratório, é preciso transformar a água potável em água reagente.

 

Qual é a diferença entre a água potável e a água reagente?

Pois é, a água boa para beber não é suficientemente pura para uso laboratorial. E nem poderia ser, já que a água reagente não é adequada para o consumo.

A água considerada potável tem íons e sais que são essenciais para hidratar o corpo humano. A água reagente, por outro lado, só passa a ser considerada pura se contém o mínimo, ou elimina todos eles.

 

 

Os íons, sais e microrganismos podem impactar nos resultados das análises, já que alteram a qualidade dos reagentes utilizados. Sendo assim, todo laboratório que se preze precisa trabalhar com métodos de purificação da água.

É por isso que a Cap-Lab comercializa dois métodos de purificação de água: destiladores e equipamentos de osmose reversa. A combinação dos dois métodos dá uma ótima água pura, que atende a maior parte dos procedimentos de rotina de um laboratório de análise.

Há dois tipos de destiladores disponíveis: o tipo Pilsen, que é instalado em paredes e possui capacidade para lidar com grandes fluxos de água, e o de bancada, que deve ser usado junto com carvão ativado para filtrar as impurezas.

Destilador de Água Tipo Pilsen

Destilador de Água de Bancada Osmose Reversa

 

Quais são os parâmetros para analisar a qualidade da água?

 

Parâmetros físicos

 

Temperatura

Variações térmicas vêm de causas naturais, não apenas da influência do sol e das estações do ano, como também pela ação humana. A temperatura afeta diretamente a tensão superficial da água e pode aumentar sua viscosidade, bem como impactar os organismos aquáticos.

 

Sabor, odor e cor

São parâmetros de alta importância para a distribuição de uso doméstico e industrial. Uma vez que a água não está insípida, inodora e incolor, há um indicativo da presença de microrganismos e resíduos orgânicos e inorgânicos.

 

Turbidez

Imagine, por exemplo, que você está tomando água em um copo de vidro transparente, sentado em um parque ao meio-dia. À medida que a luz do sol bate no copo, você repara que a água está com um aspecto turvo.

Isso acontece porque a luz tem dificuldade em atravessar as partículas em suspensão, que estão dispersas na água. A turbidez pode ser fruto do crescimento de bactérias ou da presença de sólidos.

 

Sólidos totais dissolvidos

É o parâmetro que mede a quantidade de solutos dissolvidos na água. Costuma identificar materiais como bicarbonato, sódio, magnésio, cálcio e cloretos.

Apesar de serem emitidos em fontes naturais, as principais razões para a presença de sólidos em água são contato com resíduos industriais, esgotos, produtos químicos e atividades ligadas a agricultura.

 

Condutividade elétrica

A água conduz eletricidade por causa dos íons em sua composição, geralmente vindos dos sais. Sendo assim, medir a condutividade da água ajuda a determinar com precisão seu grau de salinidade. Se o índice for alto, é indicativo da presença de contaminantes.

 

 

Parâmetros químicos

 

pH

É o potencial hidrogeniônico da água. É medido em uma escala que vai de 0 a 14, para que se classifique a substância como ácida, neutra ou básica/alcalina. Influencia na qualidade da água, dependendo do seu uso. Para beber, o pH ideal é entre 6 e 9,5.

 

Alcalinidade

É o parâmetro que indica o quanto a água consegue absorver substâncias ácidas sem que o pH se altere. É muito importante para a aquicultura e as estações de tratamento de água, já que ajuda a definir a quantidade de produtos químicos que serão utilizados.

 

Dureza

Quando há altas concentrações de sais, como cálcio e magnésio, ou metais bivalentes, a água é considerada “dura”. Ao ser utilizada, essa água pode manchar roupas, entupir canos e conexões, ressecar a pele e os cabelos, além de diminuir a vida útil de equipamentos.

 

Metais

Podem vir do contato natural da água com o solo e as rochas, mas também de resíduos industriais. Alguns, como o ferro e o manganês, causam alterações em parâmetros físicos da água. Outros, como o chumbo, são tóxicos e extremamente prejudiciais à saúde.

 

Fósforo e Nitrogênio

São nutrientes que, se estiverem em alta quantidade, facilitam o desenvolvimento de algas indesejadas. A presença de algas na água altera alguns parâmetros físicos, principalmente o sabor o odor.

 

Fluoretos

O flúor é colocado na água durante o tratamento para abastecimento doméstico, para ajudar na saúde bucal e manutenção da arcada dentária. No entanto, se estiver em altas quantidades, pode causar doenças, déficits cognitivos e até mesmo câncer.

 

Oxigênio dissolvido

A água, naturalmente, tem oxigênio dissolvido em sua composição. Sem o oxigênio, não há vida para os organismos aquáticos aeróbios.

A quantidade de oxigênio dissolvido depende da altitude e da temperatura de onde a água foi retirada. Também pode ser diminuído pela presença de matéria orgânica, já que isso coloca as bactérias para trabalharem na decomposição, consumindo muito oxigênio no processo.

 

Matéria orgânica

É primordial para a vida e nutrição de seres aquáticos, mas em grandes quantidades causam alterações em parâmetros físicos e químicos da água. Quanto mais matéria orgânica, mais o oxigênio dissolvido diminui, o que causa desequilíbrios ecológicos.

 

Componentes inorgânicos

Agrotóxicos, detergentes, cianetos e produtos químicos entram em contato com a água por causa de dejetos industriais e atividades extrativistas, como o garimpo e a mineração. Devem ser monitorados, pois são prejudiciais à saúde dos seres humanos e dos animais.

 

 

Parâmetros biológicos

Já que a água repleta de nutrientes, ela é um prato cheio para microrganismos de todas as classificações. Nas análises de qualidade, alguns devem ser acompanhados com atenção: as bactérias patogênicas e as algas.

As algas surgem em águas com excesso de matéria orgânica. Elas podem trazer alterações de sabor, cor e odor, reduzem o oxigênio dissolvido e interferem em processos de tratamento de água.

As bactérias patogênicas, por outro lado, são um perigo para a água destinada ao uso humano e animal. Indicativo de que houve contato com dejetos, podem causar doenças sérias como febre tifóide, cólera, gastroenterites e diarreias sanguíneas.

 

 

O que há no catálogo da Cap-Lab para analisar a qualidade da água?

 

Para análises físicas

Para verificar a cor da amostra de água, temos o Colorímetro Portátil Checker® Hanna HI727. Em análises de turbidez, o Turbidímetro Milwaukee Mi415 trabalha com uma faixa ampla de medições. Por fim, contamos com uma ampla linha de termômetros para definições de temperatura.

Colorímetro Portátil Checker HC Analisador de Cor de Água HI727

 

Turbidímetro Milwaukee MI415 Termômetro Digital com Sonda Checktemp HI98501

Há diversas opções para análise de cloro: os Analisadores Portáteis Checker® HC Hanna conseguem medir a quantidade de cloro livre, cloro total e cloro total faixa ultra alta. Entregam resultados rápidos, cabem no seu bolso e são simples de operar. Para essas medições, também estão disponíveis o Microquant® Cloro Livre Merck e os Fotômetros Milwaukee.

Analisador Checker para Cloro Livre Hanna

 

Microquant Cloro Livre Fotômetro Portátil para Cloro Total MW11

Para medir a condutividade elétrica da água, temos os condutivímetros de bolso HI98303 da Hanna e o CD601 da Milwaukee. Ambos possuem compensação automática de temperatura, mas são diferentes na faixa de medição e resolução.

Condutivímetro de Bolso Hanna HI98303 Condutivímetro de Bolso Milwaukee CD601

 

Para análises químicas

Os pHmetros Milwaukee contam com eletrodo de pH e uma sonda de temperatura, para compensação dos efeitos durante as medições. Há modelos de bancada, portáteis ou de bolso. Os eletrodos podem ser para amostras sólidas ou líquidas. Possuímos também pHmetros direcionados para aquarismo, tratamento de piscinas e aplicações robustas.

Caso o desejo seja uma análise mais simples, o Teste de pH 1-14,0 MQuant® Merck atende perfeitamente: são 100 tiras que entregam o valor do pH de forma semiquantitativa, a partir de uma escala de cores.

pHmetro de Bancada Milwaukee MW150 pHmetro Portátil Milwaukee MW105 pHmetro de Bolso Milwaukee Teste de pH MQuant Merck

Para medir o oxigênio em água, o Medidor de Oxigênio Dissolvido Milwaukee MW600 é um dos queridinhos do mercado. É portátil, possui uma estrutura robusta e conta com uma bateria com até 70 horas de uso contínuo.

Medidor de Oxigênio Dissolvido Milwaukee MW600

 

Para análises microbiológicas

Os Luminômetros Hygiena detectam trifosfato de adenosina, ou ATP, uma molécula de energia que pode ser encontrada em qualquer matéria orgânica. Através dos dispositivos AquaSnap Free e Total é possível monitorar a eficiência de limpeza em amostras de água vindas do processo de enxágue.

Para detecção de microrganismos, também é possível usar o MicroSnap: há testes para contagem total, Enterobactérias, Coliformes e Listeria. As amostras precisam de incubação, com resultados em menos de 24h.

Teste por ATP AquaSnap Livre e Total Luminômetro Hygiena EnSURE Touch Teste Microbiológico por ATP MicroSnap

Outra opção para as análises microbiológicas é a linha de meios de cultura granulados da Merck. Com foco exclusivo em Coliformes e E. coli, é possível fazer medições presuntivas com o Agar Cristal Violeta Vermelho Bile (VRB), e confirmativas com o Caldo EC ou o Caldo Verde Brilhante Bile 2%.

Para uma análise mais rápida e qualitativa de Coliformes e E. coli, também indicamos o Readycult® Coliforms 100 Merck. O pacote contém 20 testes, e um flaconete é o suficiente para 100mL de amostra de água.

Meios de Cultura Granulados Merck Readycult Coliforms 100 Merck

Outra opção para análise de microrganismos são as placas Compact Dry, que podem ser mantidas em temperatura ambiente e reduzem o espaço de estocagem em até 90%. Elas são transparentes e facilitam a contagem de colônias.

Compact Dry

 

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Referências

CASTANHEIRA, A. C. Controle de Qualidade de Leite e Derivados. 2ª ed. São Paulo: Cap-Lab, 2010. 269 p.

GUERRA, M. G. et al. Disponibilidade e qualidade da água na produção de leite. Acta Veterinaria Brasilica, v. 5, n. 3, p. 230-235, 2011.

FERNANDES, A.; NOGUEIRA, M.; RABELO, P. Escassez e qualidade da água no século 21. Informe Agropecuário, v. 29, n. 246, p. 86-101, 2008.

GIRARDI, R; VENZON, P. T. Parâmetros de qualidade da água de rios e efluentes presentes em monitoramentos não sistemáticos. Revista de Gestão de Água da América Latina, v. 16. e. 2, 2019.

LÁZARO DA SILVA, J. C. A qualidade das águas superficiais e os principais critérios de avaliação. Goiânia, GO: Brasil Escola, c2022. Acesso em: 6 jun. 2022.

ANA – Agência Nacional de Águas. Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil. Brasília, DF: Governo Federal, c2021. Acesso em: 14 jul. 2022.

ANA – Agência Nacional de Águas. Indicadores de Qualidade – Índice de Qualidade das Águas (IQA). Brasília, DF: Governo Federal, c2022. Acesso em: 22 jul. 2022.

EOS CONSULTORES. Qualidade da Água: conheça os parâmetros de monitoramento no Brasil. Campo Grande, MS: EOS Consultores, c2022. Acesso em: 6 jun. 2022.

SANCHES, C. Como manter a qualidade da água nos laboratórios. São Paulo: LabNetwork, 2015. Acesso em: 21 jul. 2022.

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Calibração: como garantir equipamentos precisos em laboratório

calibração de equipamentos usados em laboratório

Qualquer análise feita pelos técnicos em laboratório tem apenas um objetivo: atingir resultados precisos. Para não ter dúvidas sobre a qualidade das suas medições, é vital que seus equipamentos estejam calibrados. Você sabe o que é isso?

Seja mexendo com vidrarias ou medindo o pH de uma substância, o que o técnico quer é encontrar os valores exatos. Mesmo com os aparelhos certos à sua disposição, isso não é garantia de que os resultados medidos estão de acordo com a realidade. 

Quando o assunto é Calibração, a Cap-Lab tem algumas coisas a dizer. Neste artigo falaremos um pouco sobre esse processo, o que é Metrologia e quais são as grandezas trabalhadas nos produtos que vendemos.

 

 

O que é Calibração e por que fazer nos equipamentos de laboratório?

Antes de mais nada é preciso explicar o conceito de Metrologia. A origem da palavra é grega e une os termos metron (medida) e logos (ciência).

Em suma, Metrologia é a ciência das medidas e medições. Sua atuação é teórica e prática, e não só para os estudos matemáticos, físicos e químicos. As cadeias produtivas e industriais também dependem dessa ciência.

Sendo assim, é a Metrologia que indica os padrões par calibração. Não há nada perfeito no mundo, nem mesmo as vidrarias e equipamentos feitos para medições. Todos os materiais tem desvios e o trabalho da calibração é identifica-los. Dessa forma é possível fazer as análises sem risco de errar.

Para ser um bom calibrador, o técnico precisa atender a três requisitos: ter o olho afinado, muita paciência e conhecer os padrões de calibração determinados pelo Inmetro.

Fica a lição: antes de usar um equipamento, não dê chance ao azar e realize a calibração primeiro. Assim você tem a garantia da segurança e faz as medições sem medo de errar.

Logo depois que termina o processo, o técnico emite um Certificado de Calibração. Nele o cliente encontra todas as informações que precisa para usar o equipamento, sem se preocupar com desvios.

 

Quais são as grandezas de Calibração medidas pela Cap-Lab nos equipamentos de laboratório?

A Cap-Lab tem seu próprio setor de calibração de equipamentos de laboratório. Como resultado, não dependemos de trabalho terceirizado e ganhamos tempo para liberar os produtos comprados pelos clientes. Além disso, conseguimos montar o nosso próprio estoque.

Nossos técnicos trabalham com as grandezas certas para garantir a qualidade dos equipamentos e vidrarias que vendemos. Por fim, estamos disponíveis aos nossos clientes para tirar qualquer dúvida que venha a surgir sobre o desvio informado no certificado.

 

Volume

É uma grandeza usada para calibrar vidrarias volumétricas e graduadas, assim como buretas digitais. Não se esqueça de fazer o procedimento de lavagem e secagem de cada um dos materiais antes de começar, dessa forma a medição não sofre mudanças.

Para fazer a calibração de volume é preciso:

A parte prática desta etapa varia de acordo com o formato e o tipo da vidraria.

 

Temperatura

É uma grandeza que serve para calibrar termômetros líquidos de vidro, termômetros digitais e também termo-higrômetros.

O laboratório da Cap-Lab trabalha, em média, com 22°C de temperatura ambiente e 50% de umidade para fazer este processo. Precisamos também dos seguintes equipamentos:

Os técnicos tiram a média de três pontos de medida dos termômetros, que podem ser padronizados ou não, a partir de três leituras de cada. A comparação é feita com a medição feita pelo termômetro que já está calibrado.

 

Densidade

É a grandeza usada para calibração de alcoômetros, densímetros, areômetros e termolactodensímetros. Cada um dos equipamentos tem uma quantidade de pontos específicos para calibrar, sendo eles:

A média é retirada a partir de três leituras de cada ponto. O laboratório da Cap-Lab trabalha com aproximadamente 22°C de temperatura ambiente, com 50% de umidade para fazer este processo. É usado um banho termostático, uma solução de acordo com o padrão de densidade e outras soluções para fazer ajustes, quando é necessário.

 

Umidade

É a grandeza que serve para calibrar termo-higrômetros. Os instrumentos que precisamos para este processo são:

A leitura é única e feita em três pontos. Vale lembrar, como já falamos antes neste texto, que um termo-higrômetro precisa ter duas grandezas calibradas: umidade e temperatura.

 

pHmetro

A calibração do pHmetro não é bem uma grandeza, mas é diferente de todas as que falamos anteriormente. É feita em duas etapas: a checagem elétrica e o teste de sensibilidade do eletrodo.

Na checagem elétrica, o técnico usa uma maleta que emite sinais, simulando uma medição de pH normal. Dessa forma é possível zerar qualquer tipo de desvio no equipamento.

Na etapa do teste de sensibilidade do eletrodo, o técnico usa uma solução tampão com temperatura a 25°C. Há também outras soluções, com níveis de pH em 4 (ácido), 7 (neutro) e 10 (alcalino). Assim é possível verificar se o eletrodo está lendo toda a escala de pH.

 

Infravermelho

É uma grandeza que serve para calibrar termômetros e pirômetros com sensor de infravermelho. Para fazer este processo, o técnico precisa de:

A placa deve gerar ondas com emissividade de 0,95. Como resultado, os comprimentos de ondas são medidos pelos termômetros, e depois é feita a comparação entre os dois.

 

O que vai no Certificado de Calibração?

Assim que termina todos as etapas de calibração do equipamento, o técnico emite um certificado. Este documento é entregue ao cliente junto com o produto que foi comprado.

Nele há informações básicas para fins de identificação, como a data em que foi feita a calibração e o número do certificado. Além disso, também são incluídos os seguintes dados:

 

Referências

YESCERT. Metrologia: o que é e para que serve? São Paulo: YesCert, 2021. Acesso em: 29 nov. 2021.

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Saiba como fazer a limpeza de eletrodos e sensores usados em laboratório

limpeza de eletrodos e sensores com água deionizada

Será que você está fazendo a limpeza dos eletrodos e sensores do seu laboratório do jeito certo? Sabemos que a rotina de laboratório demanda mexer com várias substâncias para coletar dados como os níveis de pH, oxirredução e condutividade. Esses resultados dependem de medidores bem cuidados e sem restos de outras amostras.

Quer fazer leituras precisas, sem influências que alterem os dados recolhidos? Então mantenha a limpeza dos medidores em dia. Para que você entenda de uma vez por todas como deixar seus equipamentos prontos para uso, neste artigo separamos algumas dicas de limpeza.

 

 

Quais são os medidores mais usados em laboratório?

 

Medidor de pH

Também conhecido como pHmetro, é o aparelho que mede o potencial de hidrogênio de uma substância. Geralmente possui um eletrodo conectado a um circuito potenciômetro, mas existem diferenças entre modelos e marcas.

Ao passo que entra em contato com a amostra analisada, o eletrodo produz milivolts que são convertidos para a escala de pH. Os níveis vão de 0 a 14, com o 7 tido como neutro.

 

LEIA TAMBÉM: Problemas na medição de pH? Confira 3 dicas úteis para não errar mais

 

Medidor de ORP

É o aparelho que mede o nível de oxirredução da água. Ultimamente são fabricados medidores universais que conseguem ler tanto a escala de pH quanto o nível de ORP da água, já que o eletrodo tem sensibilidade o suficiente para fazer ambas as medições.

Medida em milivolts (mV), a escala de ORP ajuda a determinar a facilidade com que um substrato ganha ou perde elétrons. Quanto maior o potencial elétrico, maior é a oxidação da amostra.

 

Condutivímetro

É o aparelho que mede o nível de condutividade elétrica de uma amostra. Pode ser portátil, de bancada ou de bolso. É equipado com uma sonda que possui dois sensores em seu interior. Como resultado, ao entrarem em contato com a substância, geram uma tensão que causa uma queda na voltagem. Isso permite a leitura da condutância.

O nível de condutividade é medido em milli (ou microSiemens por centímetro). A partir disso é possível identificar a concentração de sais presentes na água e qual seu grau de contaminação.

 

Como fazer a limpeza de eletrodos e sensores?

Em primeiro lugar, não se esqueça de verificar o modelo do equipamento e ler o manual antes de começar qualquer procedimento. Dessa forma é possível saber se há um método de limpeza específico ou restrições de quais substâncias usar para fazer a manutenção.

 

Eletrodo de pH e ORP

Acima de tudo, o fator mais importante de um eletrodo é ter sua sensibilidade garantida. Para isso é essencial realizar manutenções antes e depois do uso, assim é possível garantir que a medição não será afetada por substâncias externas.

Preserve o eletrodo numa solução de cloreto de potássio 3 mol, para mantê-lo hidratado quando estiver fora de uso. Sempre que for realizar uma nova análise, faça a limpeza com água destilada antes de começar a etapa de calibração. Dessa forma os restos de cloreto de potássio não vão afetar os resultados. Logo após, tire o excesso de água usando uma toalha de papel macia e sem fiapos, com muita delicadeza e sem fricção.

Depois que terminar o processo, limpe novamente o eletrodo com água destilada. Em seguida seque o excesso e volte a estocar o sensor na solução de cloreto de potássio 3 mol.

Por fim, não se esqueça de verificar o nível do eletrólito. Percebeu que o aparelho está demorando para calibrar? Então utilize uma seringa para retirar a solução usada de dentro do eletrodo, limpe-o internamente com água destilada e depois aplique outra solução de cloreto de potássio 3 mol.

 

Sensor do condutivímetro

Em contrapartida aos eletrodos de pH e ORP, fazer a limpeza da célula de condutividade não é difícil. É um medidor usado apenas em amostras de água, então basta água e detergente neutro ou água deionizada para resolver o problema.

Às vezes, quando perceber que o sensor precisa de uma limpeza mais profunda, utilize uma solução com álcool isopropílico, éter etílico e ácido clorídrico 0,1 mol.

Assim que o processo de limpeza for finalizado, seque o excesso usando um papel toalha macio, sempre com delicadeza, e recalibre o condutivímetro.

 

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Referências

METTLER Toledo. Perguntas frequentes sobre pH/ORP. Mettler Toledo, c2021. Disponível em: https://www.mt.com/br/pt/home/library/know-how/process-analytics/faq-thor-orp-ph.html. Acesso em: 01 out. 2021.

ANALYSER – Instrumentação Analítica. Eletrodo de pH e ORP. São Paulo: Analyser, c2021. Disponível em: https://www.analyser.com.br/eletrodo-ph-orp. Acesso em: 01 out. 2021.

CITISYSTEMS. Condutivímetro: Precisão na Medição de Condutividade. Sorocaba, SP: Citisystems, c2021. Disponível em: https://www.citisystems.com.br/condutivimetro/. Acesso em: 01 out. 2021.

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Problemas na medição de pH? Confira 3 dicas úteis para não errar mais

phmetro em uso com eletrodo mergulhado na substância

Quem trabalha em laboratório de análises sabe: é preciso conhecer todos os detalhes das substâncias. Dessa forma, é possível assegurar a qualidade dos produtos comercializados, principalmente nos casos dos setores alimentício e farmacêutico. É aqui que a medição de pH ganha seu merecido destaque.

Definir se o pH da amostra é ácido, neutro ou alcalino é parte essencial desse processo. Sendo assim, não cometer erros durante a medição é crucial para evitar o retrabalho.

Cansou de falhas e imprecisões em suas análises? Saiba como realizar medições impecáveis com as técnicas que reunimos neste artigo, além de ganhar uma refrescada na memória sobre a importância do pH na constituição dos produtos. Vamos lá?

 

 

Aula de Química: afinal, o que é pH?

Antes de mais nada: você sabe o que é um átomo? Segundo o dicionário Oxford Languages, átomo é um “sistema energético estável, eletricamente neutro, que consiste em um núcleo denso carregado, envolvido por elétrons”.

Todo elemento químico é constituído por átomos, que ao se agruparem formam moléculas. Em suma, a fórmula molecular é o que ajuda a identificar qual é a composição de átomos de uma molécula em específico. Por exemplo, a fórmula da água: ela é composta por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O).

Ou seja, quando “se quebra” a molécula da água libera quantidades iguais de íons H+ (hidrogênio) e OH- (hidroxila), o que faz dela uma substância neutra. Do mesmo modo, a dissociação não ocorre apenas com a água: as moléculas dos ácidos e das bases também podem “se quebrar”.

Desse modo, se uma substância, quando está em contato com o meio aquoso, libera mais íons H+ do que OH-, ela é classificada como ácida. Similarmente o contrário também ocorre: se são liberados mais íons OH-, a substância é considerada básica ou alcalina.

Em conclusão, a escala de pH é a medição do potencial de hidrogênio: vai de 0 a 14, com o 7 considerado neutro (a água é usada como referência). Quanto maior o potencial de hidrogênio, mais ácida é a substância (em tons que vão de amarelo ao vermelho). Quanto menor o potencial de hidrogênio, mais básica/alcalina é a substância (em tons que vão de verde ao roxo). Veja na imagem abaixo:

 

escala de ph indo de 0 a 14

 

Como fazer a medição do pH?

É possível saber qual é o pH exato de uma substância utilizando um pHmetro, equipamento que mede o potencial de hidrogênio. Foi inventado em 1934 pelo químico estadunidense Arnold Orville Beckman.

Acima de tudo, o que proporciona a mágica da medição é o eletrodo. Conectado a um circuito potenciômetro, ele produz milivolts quando submerso na amostra, ao passo que são convertidos em unidades de pH depois. Para ter resultados mais precisos é necessário calibrar o eletrodo antes de usar o pHmetro.

demonstrativo de eletrodo de vidro

 

Por fim, para analisar a amostra, a ponta do eletrodo deve ser imersa completamente na substância, ultrapassando a ponte salina e atingindo o corpo de vidro seco. É possível inserir todo o eletrodo na amostra, se preciso, sempre respeitando o nível máximo apontado no manual do produto.

 

3 dicas para não errar as medições de pH

Agora que esclarecemos a importância do pH e como o eletrodo é o responsável pela medição, seguem nossas dicas para a conservação e utilização do equipamento. Como resultado, você não terá mais problemas ao usar o pHmetro e garantirá medições precisas, sobretudo eliminando o retrabalho. Dê uma olhada abaixo:

 

1. Cuide bem do seu eletrodo

Conforme o esclarecido nos parágrafos anteriores, o eletrodo é a parte mais importante do processo de medição. É o componente que lê os resultados do pH.  Suas camadas hidratadas são sensíveis e precisam de muito cuidado durante o manuseio e armazenamento. Desde já, tome notas para manter a saúde do seu eletrodo:

 

2. Use o tipo certo de eletrodo para cada medição de pH

Por vezes, dependendo da substância que terá o pH medido, é preciso usar outro tipo de eletrodo. Há três tipos disponíveis no mercado, cada um com suas diferenças:

Portanto, não desperdice tempo e garanta a medição objetiva da sua análise escolhendo o eletrodo adequado.

 

3. Faça a calibração na frequência correta

É necessário calibrar o pHmetro antes de realizar qualquer medição, para garantir a leitura precisa do nível de pH da substância analisada. A calibração determina a inclinação e o deslocamento do eletrodo e registra as informações no indicador do equipamento.

O ideal é calibrar o pHmetro todos os dias. Se não for possível, há a opção de realizar o procedimento duas vezes por semana. Desse jeito você otimiza o tempo para realizar medições mais rápidas. Quanto maior a frequência de calibração, mais precisa é a medição do equipamento.

 

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Referências

TOP 10 Erros na Medição de pH. Hanna Instruments, 2019. Disponível em: https://hannainst.com.br/top-10-erros-na-medicao-de-ph/. Acesso em: 22 set. 2021.

CONCEITO de pH. Manual da Química, c2021. Disponível em: https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/conceito-ph.htm. Acesso em: 23 set. 2021.

COMO o pHmetro foi inventado?. Clube da Química, c2021. Disponível em: https://clubedaquimica.com/2021/03/28/como-o-phmetro-foi-inventado/. Acesso em: 23 set. 2021.

POR QUE a Química me interessa?. Introdução às Bases, ácidos e escala de pH. Youtube, 11 jan. 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QeqiRHJpY0s. Acesso em: 23 set. 2021.

COLTEC Tube. #Química – Medindo pH com pHmetro. Youtube, 23 out. 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zosqquhAQx0A. Acesso em: 24 set. 2021.