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Descubra por que a Crioscopia do leite é essencial para garantir a sua qualidade

crioscópio para análises de leite

A Crioscopia do leite é um dos testes obrigatórios para a indústria de produtos lácteos. Apesar de ser considerado um alimento completo em questão de valores nutricionais, isso só é possível se a presença desses nutrientes estiver garantida em sua composição.

Por isso, é necessário que os profissionais do setor saibam o que é a Crioscopia, como ela se aplica na análise do leite e como fazer esse procedimento do jeito cert

Se interessou? Neste artigo vamos falar sobre a teoria da Crioscopia, bem como quais são os seus benefícios para a indústria de lácteos e tudo o que deve ser feito para garantir a qualidade do seu leite.

 

 

O que é a Crioscopia?

A Crioscopia é uma das propriedades coligativas das soluções e se refere a queda da temperatura de congelamento de uma substância.

Não sabe o que são as propriedades coligativas? Segundo a Química, essas propriedades atuam sobre o nível de concentração de um soluto quando é dissolvido em um solvente. Em outras palavras, qualquer substância que se dissolva quando entra em contato com outra é classificada como um soluto.

Veja, por exemplo, o caso do sal. Quando o colocamos na água, que é um solvente, ele se dissolve e cria uma solução: a água salgada. Dependendo da concentração de sal que há nessa água, maior é o seu efeito para as propriedades coligativas.

No caso da Crioscopia, precisaríamos de uma temperatura mais baixa para congelar totalmente essa água. Afinal, é a presença do sal que torna difícil o congelamento da substância.

Em resumo, qualquer solução com alta concentração de solutos terá um ponto de fusão menor. É possível observar isso em situações cotidianas, como o hábito de se jogar sal nas estradas para derreter a neve em países frios.

 

O que é a Crioscopia do leite?

Em termos químicos, o leite é considerado o melhor alimento que consumimos. Isso acontece porque ele conta com vários constituintes nutritivos: a lactose, as proteínas, as vitaminas e os sais minerais. O leite também tem aproximadamente 87% de água em sua composição.

constituintes do leite, seu teor e variação

Sendo assim, podemos afirmar que o leite é uma solução. São mais de 100 mil constituintes dissolvidos em água, formando o alimento que marca presença na rotina de bilhões de pessoas ao redor do mundo.

A qualidade do leite é medida pela concentração desses constituintes nutritivos. Afinal, é graças a eles que o leite faz bem à saúde de quem o consome. A indústria de lácteos também depende deles para a fabricação de queijos, iogurtes e outros derivados.

Para que essa qualidade seja garantida, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) define a Crioscopia do leite como uma análise obrigatória. Visto que é uma propriedade coligativa, a Crioscopia determina o nível de concentração dos nutrientes do leite a partir do seu ponto de congelamento.

Segundo a Instrução Normativa nº 76, o padrão desejado para congelamento do leite deve estar entre -0,512°C e -0,536°C. Se o leite congelar a uma temperatura acima do padrão, ou seja, mais próxima de 0°C, é um sinal de que há mais água do que o normal. Nestes casos, há um indicativo de fraude.

 

Quais são os benefícios da Crioscopia do leite?

 

Avaliar a qualidade e a composição do leite

Quanto mais proteínas e gorduras o leite tem, maior é o seu rendimento na fabricação de derivados. Como resultado, mais valioso ele é. Quando há mais água do que o normal em sua composição, sua qualidade cai.

O índice crioscópico dá uma boa noção da concentração de solutos presentes no leite, apesar de não entregar os valores específicos. Junto com outros testes, como o de estabilidade ao alizarol, acidez, densidade e análise da composição do leite, a Crioscopia é parte essencial do controle de qualidade do alimento.

 

Descobrir fraudes por adição de água

Uma das fraudes mais fáceis de se identificar no leite é a adição de água, já que é justamente a sua quantidade que define o ponto crioscópico. Quanto mais próximo de 0°C o leite congelar, maior a chance de estar fraudado com água.

No entanto, é preciso destacar que há outros fatores que podem alterar a crioscopia do leite: além da possibilidade de fraude, deve-se considerar também o clima, a alimentação e os fatores genéticos do rebanho.

Outro ponto importante é a habilidade que algumas pessoas possuem para fazer a “fraude da fraude”, inserindo sólidos reconstituintes no leite, já fraudado com água, com o intuito de disfarçar a fraude. Por isso tantos testes são obrigatórios para a garantia de um leite de qualidade.

 

Analisar a situação do gado lactante

Há inúmeros fatores que podem alterar a quantidade dos constituintes do leite. Entre eles, destacamos:

É interessante observar os resultados de qualquer análise feita no leite extraído, incluindo a Crioscopia, a fim de verificar quais práticas e situações interferem na qualidade do leite durante a sua produção.

A partir da análise crioscópica, podemos observar como o clima influencia na produção leiteira. No verão, por exemplo, pode haver maior índice de água no leite, já que os animais se hidratam mais. A pressão osmótica do sangue do animal aumenta a pressão osmótica do leite, gerando um maior volume de água e elevando o índice crioscópico.

 

Como fazer a Crioscopia do leite?

Em primeiro lugar, para fazer o processo de Crioscopia em amostras de leite é preciso ter um crioscópio eletrônico. Este aparelho conta com uma tecnologia capaz de analisar o ponto de congelamento de uma amostra, devolvendo resultados objetivos sobre a qualidade do alimento.

A Cap-Lab comercializa três tipos de crioscópio, cada um com suas particularidades e métodos de funcionamento. A ideia é atender desde o pequeno produtor até as grandes indústrias. Confira os modelos abaixo:

 

Crioscópio Eletrônico Especial One

Que tal ter um crioscópio leve, que pode ser levado para qualquer lugar? Este é o maior benefício do Especial One: com apenas 4 quilos, é o menor equipamento para Crioscopia disponível no mercado.

Mas não se engane com o tamanho! O Especial One incorpora as tecnologias eletrônicas mais atuais para o campo laboratorial. Seu menu é objetivo e fácil de operar, e seu display conta com um teclado de setas intuitivo.

Sua funcionalidade simples é uma mão na roda para o operador, que conta com a vantagem de ter o tempo de análise otimizado. Basta 2,5ml de amostra de leite, no máximo, para fazer a análise crioscópica em até 1 minuto e meio.

Ao comprar o Especial One, o cliente também leva um suporte para tubos, 24 tubos de crioscopia, 1 solução anticongelante e 3 soluções para calibração, nos padrões de -0,422°H, -0,530°H e -0,621°H.

 

Crioscópio Especial AutoTouch

Uma interface didática, colorida e em touchscreen: o AutoTouch chega para facilitar qualquer processo de Crioscopia. Seu menu é em Português e muito intuitivo: tudo o que o operador precisa está a distância de um toque.

A visualização das curvas das amostras e da calibração é clara e objetiva, o que ajuda a simplificar a análise. Possui memória para guardar os últimos 64 mil resultados e gera planilhas que podem ser extraídas via porta USB. Além disso, seu design é compacto e robusto, o que faz do aparelho um dos mais leves no mercado.

Ao comprar o Especial AutoTouch, o cliente também leva um suporte para tubos, 24 tubos de crioscopia, 1 solução anticongelante e 3 soluções para calibração, nos padrões de -0,422°H, -0,530°H e -0,621°H.

 

Cryotouch 20

Tecnologia italiana, o Cryotouch 20 é um crioscópio tipo “carrossel”. Ele tem a capacidade de analisar até 20 amostras em sequência, de maneira autônoma, identificando-as com registros individuais e alfanuméricos.

Possui memória para guardar até 4000 resultados e conta com o software próprio para manipulação de dados. Além disso, também possui conexão direta com computador pessoal e porta USB, para download dos dados via pendrive.

 

Quais são os materiais necessários para fazer a Crioscopia?

 

Quais são os cuidados básicos em um procedimento de Crioscopia do leite?

 

Realize a calibração do equipamento antes das análises

É como diz aquele ditado: nada no mundo é perfeito. Os equipamentos de medições também não são. Portanto, para garantir que as análises das suas amostras de leite acontecerão sem desvios, o crioscópio precisa estar  calibrado.

Para fazer a calibração do jeito certo, leia o manual de instruções do seu crioscópio. Cada equipamento tem um método de funcionamento e um número indicado de testes.

Como o informado no tópico anterior, são indicadas três soluções padrão para calibração. Cada uma atende um ponto chave para a medição do índice crioscópico. Antes de utiliza-las, faça a homogeneização por inversão, virando cuidadosamente o recipiente da solução de cabeça para baixo. Tome cuidado para não fazer bolhas.

Quando as soluções padrão estiverem acabando, o melhor é fazer o descarte. Quando estão no fim, elas tendem a ficar mais concentradas e podem desviar o processo de calibração.

 

Cuidado com o nível da solução anticongelante

Todo crioscópio tem um compartimento, geralmente na sua parte traseira, para a inserção de uma solução anticongelante. Como resultado, conseguimos fazer a análise crioscópica sem que ocorra o super congelamento da amostra.

O nível de solução anticongelante a ser utilizado no equipamento está devidamente descrito em seu manual de instruções. Siga à risca as orientações do manual, dessa forma você não terá problemas durante a análise de uma amostra.

 

Referências

NOGARA, Karise F. Crioscopia do leite: para que serve e o que ela indica? Piracicaba, SP: Rede Agripoint, 7 abr. 2021. Acesso em: 10 mar. 2022.

SOUZA, Letícia B. et al. Composição e características dos componentes do leite. Piracicaba, SP: Rede Agripoint, 27 abr. 2021. Acesso em: 10 mar. 2021.

FOGAÇA, Jennifer. Crioscopia ou Criometria. Goiânia, GO: Manual da Química, c2022. Acesso em: 10 mar. 2022.

FOGAÇA, Jennifer. O que são as propriedades coligativas? Goiânia, GO: Manual da Química, c2022. Acesso em: 10 mar. 2022.

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Calibração: como garantir equipamentos precisos em laboratório

calibração de equipamentos usados em laboratório

Qualquer análise feita pelos técnicos em laboratório tem apenas um objetivo: atingir resultados precisos. Para não ter dúvidas sobre a qualidade das suas medições, é vital que seus equipamentos estejam calibrados. Você sabe o que é isso?

Seja mexendo com vidrarias ou medindo o pH de uma substância, o que o técnico quer é encontrar os valores exatos. Mesmo com os aparelhos certos à sua disposição, isso não é garantia de que os resultados medidos estão de acordo com a realidade. 

Quando o assunto é Calibração, a Cap-Lab tem algumas coisas a dizer. Neste artigo falaremos um pouco sobre esse processo, o que é Metrologia e quais são as grandezas trabalhadas nos produtos que vendemos.

 

 

O que é Calibração e por que fazer nos equipamentos de laboratório?

Antes de mais nada é preciso explicar o conceito de Metrologia. A origem da palavra é grega e une os termos metron (medida) e logos (ciência).

Em suma, Metrologia é a ciência das medidas e medições. Sua atuação é teórica e prática, e não só para os estudos matemáticos, físicos e químicos. As cadeias produtivas e industriais também dependem dessa ciência.

Sendo assim, é a Metrologia que indica os padrões par calibração. Não há nada perfeito no mundo, nem mesmo as vidrarias e equipamentos feitos para medições. Todos os materiais tem desvios e o trabalho da calibração é identifica-los. Dessa forma é possível fazer as análises sem risco de errar.

Para ser um bom calibrador, o técnico precisa atender a três requisitos: ter o olho afinado, muita paciência e conhecer os padrões de calibração determinados pelo Inmetro.

Fica a lição: antes de usar um equipamento, não dê chance ao azar e realize a calibração primeiro. Assim você tem a garantia da segurança e faz as medições sem medo de errar.

Logo depois que termina o processo, o técnico emite um Certificado de Calibração. Nele o cliente encontra todas as informações que precisa para usar o equipamento, sem se preocupar com desvios.

 

Quais são as grandezas de Calibração medidas pela Cap-Lab nos equipamentos de laboratório?

A Cap-Lab tem seu próprio setor de calibração de equipamentos de laboratório. Como resultado, não dependemos de trabalho terceirizado e ganhamos tempo para liberar os produtos comprados pelos clientes. Além disso, conseguimos montar o nosso próprio estoque.

Nossos técnicos trabalham com as grandezas certas para garantir a qualidade dos equipamentos e vidrarias que vendemos. Por fim, estamos disponíveis aos nossos clientes para tirar qualquer dúvida que venha a surgir sobre o desvio informado no certificado.

 

Volume

É uma grandeza usada para calibrar vidrarias volumétricas e graduadas, assim como buretas digitais. Não se esqueça de fazer o procedimento de lavagem e secagem de cada um dos materiais antes de começar, dessa forma a medição não sofre mudanças.

Para fazer a calibração de volume é preciso:

A parte prática desta etapa varia de acordo com o formato e o tipo da vidraria.

 

Temperatura

É uma grandeza que serve para calibrar termômetros líquidos de vidro, termômetros digitais e também termo-higrômetros.

O laboratório da Cap-Lab trabalha, em média, com 22°C de temperatura ambiente e 50% de umidade para fazer este processo. Precisamos também dos seguintes equipamentos:

Os técnicos tiram a média de três pontos de medida dos termômetros, que podem ser padronizados ou não, a partir de três leituras de cada. A comparação é feita com a medição feita pelo termômetro que já está calibrado.

 

Densidade

É a grandeza usada para calibração de alcoômetros, densímetros, areômetros e termolactodensímetros. Cada um dos equipamentos tem uma quantidade de pontos específicos para calibrar, sendo eles:

A média é retirada a partir de três leituras de cada ponto. O laboratório da Cap-Lab trabalha com aproximadamente 22°C de temperatura ambiente, com 50% de umidade para fazer este processo. É usado um banho termostático, uma solução de acordo com o padrão de densidade e outras soluções para fazer ajustes, quando é necessário.

 

Umidade

É a grandeza que serve para calibrar termo-higrômetros. Os instrumentos que precisamos para este processo são:

A leitura é única e feita em três pontos. Vale lembrar, como já falamos antes neste texto, que um termo-higrômetro precisa ter duas grandezas calibradas: umidade e temperatura.

 

pHmetro

A calibração do pHmetro não é bem uma grandeza, mas é diferente de todas as que falamos anteriormente. É feita em duas etapas: a checagem elétrica e o teste de sensibilidade do eletrodo.

Na checagem elétrica, o técnico usa uma maleta que emite sinais, simulando uma medição de pH normal. Dessa forma é possível zerar qualquer tipo de desvio no equipamento.

Na etapa do teste de sensibilidade do eletrodo, o técnico usa uma solução tampão com temperatura a 25°C. Há também outras soluções, com níveis de pH em 4 (ácido), 7 (neutro) e 10 (alcalino). Assim é possível verificar se o eletrodo está lendo toda a escala de pH.

 

Infravermelho

É uma grandeza que serve para calibrar termômetros e pirômetros com sensor de infravermelho. Para fazer este processo, o técnico precisa de:

A placa deve gerar ondas com emissividade de 0,95. Como resultado, os comprimentos de ondas são medidos pelos termômetros, e depois é feita a comparação entre os dois.

 

O que vai no Certificado de Calibração?

Assim que termina todos as etapas de calibração do equipamento, o técnico emite um certificado. Este documento é entregue ao cliente junto com o produto que foi comprado.

Nele há informações básicas para fins de identificação, como a data em que foi feita a calibração e o número do certificado. Além disso, também são incluídos os seguintes dados:

 

Referências

YESCERT. Metrologia: o que é e para que serve? São Paulo: YesCert, 2021. Acesso em: 29 nov. 2021.

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Problemas na medição de pH? Confira 3 dicas úteis para não errar mais

phmetro em uso com eletrodo mergulhado na substância

Quem trabalha em laboratório de análises sabe: é preciso conhecer todos os detalhes das substâncias. Dessa forma, é possível assegurar a qualidade dos produtos comercializados, principalmente nos casos dos setores alimentício e farmacêutico. É aqui que a medição de pH ganha seu merecido destaque.

Definir se o pH da amostra é ácido, neutro ou alcalino é parte essencial desse processo. Sendo assim, não cometer erros durante a medição é crucial para evitar o retrabalho.

Cansou de falhas e imprecisões em suas análises? Saiba como realizar medições impecáveis com as técnicas que reunimos neste artigo, além de ganhar uma refrescada na memória sobre a importância do pH na constituição dos produtos. Vamos lá?

 

 

Aula de Química: afinal, o que é pH?

Antes de mais nada: você sabe o que é um átomo? Segundo o dicionário Oxford Languages, átomo é um “sistema energético estável, eletricamente neutro, que consiste em um núcleo denso carregado, envolvido por elétrons”.

Todo elemento químico é constituído por átomos, que ao se agruparem formam moléculas. Em suma, a fórmula molecular é o que ajuda a identificar qual é a composição de átomos de uma molécula em específico. Por exemplo, a fórmula da água: ela é composta por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O).

Ou seja, quando “se quebra” a molécula da água libera quantidades iguais de íons H+ (hidrogênio) e OH- (hidroxila), o que faz dela uma substância neutra. Do mesmo modo, a dissociação não ocorre apenas com a água: as moléculas dos ácidos e das bases também podem “se quebrar”.

Desse modo, se uma substância, quando está em contato com o meio aquoso, libera mais íons H+ do que OH-, ela é classificada como ácida. Similarmente o contrário também ocorre: se são liberados mais íons OH-, a substância é considerada básica ou alcalina.

Em conclusão, a escala de pH é a medição do potencial de hidrogênio: vai de 0 a 14, com o 7 considerado neutro (a água é usada como referência). Quanto maior o potencial de hidrogênio, mais ácida é a substância (em tons que vão de amarelo ao vermelho). Quanto menor o potencial de hidrogênio, mais básica/alcalina é a substância (em tons que vão de verde ao roxo). Veja na imagem abaixo:

 

escala de ph indo de 0 a 14

 

Como fazer a medição do pH?

É possível saber qual é o pH exato de uma substância utilizando um pHmetro, equipamento que mede o potencial de hidrogênio. Foi inventado em 1934 pelo químico estadunidense Arnold Orville Beckman.

Acima de tudo, o que proporciona a mágica da medição é o eletrodo. Conectado a um circuito potenciômetro, ele produz milivolts quando submerso na amostra, ao passo que são convertidos em unidades de pH depois. Para ter resultados mais precisos é necessário calibrar o eletrodo antes de usar o pHmetro.

demonstrativo de eletrodo de vidro

 

Por fim, para analisar a amostra, a ponta do eletrodo deve ser imersa completamente na substância, ultrapassando a ponte salina e atingindo o corpo de vidro seco. É possível inserir todo o eletrodo na amostra, se preciso, sempre respeitando o nível máximo apontado no manual do produto.

 

3 dicas para não errar as medições de pH

Agora que esclarecemos a importância do pH e como o eletrodo é o responsável pela medição, seguem nossas dicas para a conservação e utilização do equipamento. Como resultado, você não terá mais problemas ao usar o pHmetro e garantirá medições precisas, sobretudo eliminando o retrabalho. Dê uma olhada abaixo:

 

1. Cuide bem do seu eletrodo

Conforme o esclarecido nos parágrafos anteriores, o eletrodo é a parte mais importante do processo de medição. É o componente que lê os resultados do pH.  Suas camadas hidratadas são sensíveis e precisam de muito cuidado durante o manuseio e armazenamento. Desde já, tome notas para manter a saúde do seu eletrodo:

 

2. Use o tipo certo de eletrodo para cada medição de pH

Por vezes, dependendo da substância que terá o pH medido, é preciso usar outro tipo de eletrodo. Há três tipos disponíveis no mercado, cada um com suas diferenças:

Portanto, não desperdice tempo e garanta a medição objetiva da sua análise escolhendo o eletrodo adequado.

 

3. Faça a calibração na frequência correta

É necessário calibrar o pHmetro antes de realizar qualquer medição, para garantir a leitura precisa do nível de pH da substância analisada. A calibração determina a inclinação e o deslocamento do eletrodo e registra as informações no indicador do equipamento.

O ideal é calibrar o pHmetro todos os dias. Se não for possível, há a opção de realizar o procedimento duas vezes por semana. Desse jeito você otimiza o tempo para realizar medições mais rápidas. Quanto maior a frequência de calibração, mais precisa é a medição do equipamento.

 

Este post foi útil? Então dê uma olhada no site da Cap-Lab, onde você encontra mais informações e artigos para laboratório! Entre em contato com o nosso Departamento de Vendas em vendas@cap-lab.com.br.

 

Referências

TOP 10 Erros na Medição de pH. Hanna Instruments, 2019. Disponível em: https://hannainst.com.br/top-10-erros-na-medicao-de-ph/. Acesso em: 22 set. 2021.

CONCEITO de pH. Manual da Química, c2021. Disponível em: https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/conceito-ph.htm. Acesso em: 23 set. 2021.

COMO o pHmetro foi inventado?. Clube da Química, c2021. Disponível em: https://clubedaquimica.com/2021/03/28/como-o-phmetro-foi-inventado/. Acesso em: 23 set. 2021.

POR QUE a Química me interessa?. Introdução às Bases, ácidos e escala de pH. Youtube, 11 jan. 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QeqiRHJpY0s. Acesso em: 23 set. 2021.

COLTEC Tube. #Química – Medindo pH com pHmetro. Youtube, 23 out. 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zosqquhAQx0A. Acesso em: 24 set. 2021.